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A Internet das Coisas (IoT) representa uma notável transformação na maneira como o nosso mundo irá interagir em breve. Ela parece pronta para interconectar dispositivos, pessoas, ambientes, objetos virtuais e máquinas de formas, que apenas escritores de ficção científica poderiam ter imaginado.
No entanto, para alcançar seu pleno desenvolvimento, a IoT ainda esbarra em um obstáculo, que ainda não foi transposto pela Cloud Computing: a limitação da largura de banda. E é nesse contexto que entra a computação em névoa.
O crescente aumento do tráfego de dados e de processamentos em tempo real tem sobrecarregado as redes e os sistemas em nuvem. A solução proposta com a computação em névoa é “empurrar” os serviços de tratamento e armazenamento de dados para próximo dos dispositivos que os geram para, depois, sincronizar com uma nuvem central. Para entender mais, continue a leitura!
O que é computação em névoa?
Em seu sentido literal, a névoa é uma nuvem ao nível do solo. Logo, a computação em névoa é a aproximação da nuvem aos dispositivos que recolhem e transmitem dados.
O termo computação em névoa ou fog computing foi introduzido pela Cisco em 2013. A empresa descreve essa tecnologia como uma coleção de recursos que visa a aumentar a capacidade de processamento e armazenamento em nuvem para suportar (mas não se limitar a) a IoT.
Qual a diferença entre computação em nuvem e computação em névoa?
Tanto a computação em nuvem quanto a computação em névoa fornecem armazenamento e processamento de dados, entre outras soluções. No entanto, a névoa tem uma maior proximidade com os usuários finais e maior distribuição geográfica. Veja outras diferenças entre elas:
Computação em névoa – é uma infraestrutura de computação descentralizada na qual dados, processamento, armazenamento e aplicações são distribuídos no local mais lógico e eficiente entre a fonte geradora e a nuvem.
A névoa basicamente estende a computação em nuvem e seus serviços até a borda da rede. Assim, aproximando suas vantagens e benefícios. No entanto, possui outras vantagens como a baixa latência e menor dependência de conexões de internet na transmissão de dados.
Computação em nuvem – é uma arquitetura centralizada e consiste em grandes data centers que podem ser localizados em todo o mundo. Além disso, a nuvem é mais poderosa do que a névoa em relação aos recursos de processamento e capacidade de armazenamento. No entanto, possui grande dependência de conexões com a internet.
Como funciona a computação em névoa?
Na computação em névoa, todo o processamento acontece em dispositivos fisicamente mais próximos de onde os dados são coletados. Dessa forma, é possível maximizar a velocidade de resposta e reduzir o tráfego com a nuvem central.
No entanto, nem todas as informações serão enviadas para a névoa, somente as cargas de trabalho que exigem baixa latência ou tempos de resposta rápidos.
As demais cargas, que exigem grande capacidade de processamento, continuarão a ser direcionadas para nuvem.
Por que a Internet das Coisas precisa da Computação em Névoa?
O crescimento da IoT deu origem a um aumento colossal no volume de dados gerados digitalmente, fator que criou obstáculos para seu desenvolvimento. Nesse sentido, a fog computing se tornou um recurso necessário.
Conheça as principais razões técnicas pelas quais a IoT precisa de computação em nuvem:
Redução significativa do tráfego: com o processamento de dados na borda, a névoa reduz o congestionamento, o custo e a latência. Assim, eliminando os gargalos resultantes de sistemas de computação centralizados.
Segurança: na computação em névoa, os dados são processados por um grande número de nós em um sistema distribuído complexo. Além disso, eles são criptografados antes de serem enviados para a nuvem central. Dessa forma, garantindo maior segurança em todo ciclo.
Redução de latência: esse é motivo mais importante para o desenvolvimento da IoT. Como os serviços de computação em névoa têm baixa latência é possível suportar processamentos e sistemas em tempo real, como Inteligência Artificial, Realidade Virtual, loops de controle, análises de dados em fluxo contínuo e muito mais.
Agora, que você já conhece a relação entre Computação em Névoa e Internet das Coisas, entenda como a tecnologia e a inovação podem trabalhar a serviço da melhoria na qualidade do atendimento.
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